Anúncio foi feito nesta quarta-feira
27/05/2009
A Prefeitura de Sorocaba decretou, na manhã desta quarta-feira (27), a caducidade da concessão da TCS - Transportes Coletivos de Sorocaba Ltda., uma das operadoras do transporte coletivo no município.
Em entrevista coletiva no gabinete do prefeito, Vitor Lippi explicou à imprensa que “a caducidade está sendo decretada porque a empresa não tem condições de manter a regularidade de seu contrato. Então nós vamos ampliar a intervenção para que não haja descontinuidade do serviço público”, destacou Lippi.
“Agora nós vamos nos preparar para uma nova licitação. E esse novo processo começa com uma audiência pública, marcada para o dia 25 de junho, às 9h, no Salão de Vidro da Prefeitura. Nós queremos dar total transparência à situação”, enfatizou o prefeito.
A intervenção, que era de caráter parcial desde julho do ano passado e estava restrita às áreas administrativa e financeira da empresa, passou a ser de caráter total.
Início do processo de intervenção
A intervenção, inicialmente de caráter parcial, ocorreu em julho do ano passado, em razão da omissão da operadora em relação a algumas de suas obrigações legais, como o atraso no pagamento do fundo de garantia e outras verbas trabalhistas.
A concessionária já vinha admitindo formalmente, desde uma paralisação de seus funcionários no início do mês de junho de 2008, a existência de risco do sistema operacional em razão do acúmulo de dívidas.
O presidente da Urbes, Renato Gianolla, explicou durante a coletiva que os estudos feitos pela Fundação Getúlio Vargas - FGV e concluídos na semana passada, mostraram que a TCS não tem mais condições de se manter. “A nossa expectativa era de que a empresa se recuperasse e pudesse operar normalmente, mas infelizmente isso não aconteceu e agora teremos que partir para um processo licitatório, que deve durar, no mínimo, seis meses”.
Atualmente, a TCS opera na cidade com 179 veículos, que deverão ser substituídos nos próximos vinte dias por carros de outras operadoras e em caráter emergencial. “A STU, por já estar no sistema, poderá substituir alguns ônibus temporariamente”, concluiu o engenheiro Gianolla.