Prefeito vai ao TRT para pedir antecipação do julgamento da greve
12/07/2017
O prefeito José Crespo irá, na tarde desta quarta-feira (12), ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em Campinas, para mais uma vez solicitar ao órgão a antecipação do julgamento da ilegalidade da greve do transporte público municipal. O presidente do Tribunal, Fernando da Silva Borges, aceitou receber o prefeito que já vinha tentando agendar uma reunião desde que a greve foi deflagrada pelo Sindicato. A intenção do prefeito é pedir ao TRT celeridade no julgamento da ilegalidade da greve, para que o movimento seja encerrado o quanto antes.
Enquanto o julgamento da greve não acontece, a população está sendo castigada com a paralisação, já que o sindicato descumpriu por diversas vezes o que determinou a justiça. O TRT da 15ª Região determinou que durante a paralisação de ônibus em Sorocaba seja mantida 70% da frota em horários de picos (das 6h às 9h e das 17h às 20h) e 50% nos demais horários de cada empresa concessionária, sob pena de desobediência e de multa diária de R$ 120 mil, além da aplicação das penalidades de cancelamento do registro do requerido.
Desde o início da greve dos motoristas em Sorocaba, a Urbes – Trânsito e Transportes e as empresas concessionárias Consor e STU registraram 21 boletins de ocorrências junto à Polícia Militar (PM) e à Polícia Civil (PC) e 3 registros de ocorrência junto à Guarda Civil Municipal (GCM) envolvendo diferentes práticas irregulares por parte do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região. Deste total, 9 boletins de ocorrência são por não cumprimento da frota mínima. O sindicato da categoria anunciou a suspensão temporária da greve até sexta-feira na expectativa de que haja nova proposta, porém a paralisação volta a prejudicar a população no sábado.
No dia 11 a Urbes – Trânsito e Transportes entrou com mais uma petição no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região para comunicar o descumprimento da liminar por parte do Sindicato dos Rodoviários de Sorocaba e Região e pedir pela aplicação de todas as sanções e pela decretação da ilegalidade da greve de ônibus na cidade. O sindicato chegou a impedir a entrada dos motoristas na garagem da Consor e, por consequência, nenhum ônibus da empresa circulou, prejudicando milhares de usuários, principalmente aqueles que se utilizam das linhas da Zona Norte.