Mobilidade segura para idosos é o foco do projeto "Tempo Amigo"
25/09/2019
Atividade marca o Dia Nacional do Trânsito, comemorado em 25 de setembro e o término da Semana Nacional de Trânsito
Para fechar a programação da Urbes – Trânsito e Transportes na Semana Nacional de Trânsito, a ação realizada nesta quarta-feira (25) teve como foco a segurança dos idosos, um dos entes mais frágeis na mobilidade urbana, com o projeto Tempo Amigo. A atividade também marca o Dia Nacional do Trânsito, comemorado em todo o país nesta data. A Semana Nacional de Trânsito teve início dia 18.
O Tempo Amigo acontece em duas partes: palestra e caminhada. A palestra foi ministrada por um agente de trânsito, que discorreu sobre as perdas e ganhos que surgem com a idade como perda visual, auditiva e de mobilidade.
Depois, nas imediações do Clube do Idoso, os participantes fizeram uma caminhada acompanhados pelo agente de trânsito para presenciar, na prática, os desafios das ruas e como preservar sua própria segurança trafegar pelas vias.
A intenção do projeto é que o idoso reconheça as dificuldades sensoriais da própria idade e que possa compensá-las de outra forma, redobrando a atenção ao se deslocar, além de resgatar os seus conhecimentos sobre trânsito e ensinar novas estratégias para aumentar a confiança pessoal nos trajetos.
IDOSOS E A MOBILIDADE URBANA
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2060 o percentual de pessoas com mais de 65 anos passará dos atuais 9,2% para 25,5% da população.
De acordo com dados do Observatório Nacional de Segurança Viária, por se deslocarem com mais frequência a pé, os idosos estão mais expostos, e consequentemente, são as maiores vítimas fatais como pedestres, representando 36% do total de atropelamentos registrados no país.
Quando vítimas de um acidente por atropelamento, os idosos também estão mais sujeitos a lesões de maior gravidade, que podem levar a grandes períodos de internação hospitalar e lesões permanentes e imobilizadoras. Associados a outras doenças pré-existentes e por conta da vulnerabilidade devido à idade, os acidentes de trânsito acabam por representar um fator agravante aos efeitos colaterais em doenças estabelecidas anteriormente ao acidente, além de potencializar uma série de outras que não existiam, aumentando a assistência do estado e da família à vítima e a redução do período de vida, tanto de homens quanto de mulheres.
Data: 25 de setembro de 2019
Thaís Marcolino (Programa de Estágio)
Supervisão: Fabiana Sorrilha
URBES
Contato: (15) 3031-5056