Obras nos pontos de ônibus do BRT respeitam tempo de "cura" do concreto


03/12/2019


 

 

 

 

Quem passa pelos pontos de ônibus que serão usados pelo Sistema BRT já reparou que vários estão em obras. E muitas vezes, a impressão é que a obra está parada. Mas não está! Os pontos onde o asfalto está sendo substituído pelo concreto não podem ser liberados imediatamente para o tráfego de veículos, pois o novo revestimento da via precisa passar pelo processo de “cura” antes de ser usado.

A “cura” é um procedimento usado na construção civil a fim de garantir a perfeita hidratação do concretagem, de forma que ela ganhe rigidez, durabilidade e resistência para suportar o peso dos ônibus. O concreto rígido é adotado nos locais onde o ônibus freia, para e acelera, em que há um maior desgaste da via. Por isso, é necessária a troca do pavimento asfáltico por de concreto, um reforço para que a via suporte o peso dos ônibus.

Ou seja, o novo pavimento que está sendo feito nas paradas de ônibus do BRT precisa estar completamente incorporado ao solo para que as obras possam ter continuidade. O tempo de “cura” varia conforme o comportamento do solo, em média, cerca de 30 dias e, se não respeitado, pode gerar fissuras na estrutura. Essa espera pode dar a falsa sensação de que a obra está parada, o que não é verdade. Enquanto não é possível mexer na estrutura de concreto, outras providências são tomadas em locais diferentes onde acontecem as obras do BRT.

O novo piso de concreto rígido nos pontos do BRT possui 22 cm de altura e é feito para durar 20 anos. Cada parada de ônibus terá concretada cerca de 50 metros da pista.

Corredores estruturais do BRT

Nos corredores estruturais transitarão pela faixa da direita os ônibus do atual sistema e também do BRT. O embarque será pela porta da direita, a 28 cm de altura do chão, alinhado com o nível das calçadas nos abrigos de parada.

Além das melhorias em trechos específicos, as faixas por onde trafegam os demais veículos também serão refeitos. Os locais deteriorados passarão por um reparo profundo do pavimento, para, posteriormente, ser colocada uma nova camada asfáltica.

Ao todo serão seis corredores estruturais que já estão construídos e que terão o reforço da base do pavimento em pontos específicos (se necessário) e a padronização dos abrigos. Os corredores estruturais estão localizados: Centro (parte da Av. Moreira Cesar, Rua Cesário Mota, Rua São Bento, Rua Souza Pereira, Rua Dr. Alvares Soares, Rua Sete de Setembro, Rua Miranda Azevedo, Rua Padre Luiz, Rua Sta. Clara, parte da Av. Juscelino Kubitscheck e Rua Leopoldo Machado), Binário (Av. Hermelino Matarazzo e Av. Comendador Oeterer), General Osório (parte da Av. General Osório, Rua Castanha Tanques, Rua Maciel Bastos e trecho da Av. Santos Dumond), Leste (Av. São Paulo) e Sul (trechos das avenidas Comendador Pereira, Washington Luiz e Antônio Carlos Comitre até o limite entre Sorocaba e Votorantim).

 




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